O movimento "Juntos pelo Cercal do Alentejo" veio a público contestar a prospeção e pesquisa mineira nos concelhos de Sines, Santiago do Cacém e Odemira, devido aos alegados riscos ambientais e sociais de uma eventual exploração.
Segundo comunicado do movimento, citado pela Agência Lusa, é referido que a área abrangida por este pedido de prospeção e pesquisa está "em clara sobreposição com a Zona Especial de Conservação da Costa Sudoeste da Rede Natura 2000".
O mesmo acontece com "áreas REN [Reserva Ecológica Nacional] e áreas de património arqueológico, histórico e natural, como é o caso do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina", adverte o documento.
Recorde-se que o pedido de atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de depósitos minerais de cobre, chumbo, zinco, ouro, prata e metais na área designada "Cercal" foi apresentado pela empresa Emisurmin Lda à Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).
A consulta pública do projeto, que abrange cerca de 164,1 quilómetros quadrados nos concelhos de Sines, Santiago do Cacém e Odemira, terminou na passada semana, encontrando-se o processo em análise.