O Encontro da Canção de Protesto, marcado para este fim-de-semana, dias 16 a 18, em Grândola, quer passar em revista a ditadura brasileira e a "era de Bolsonaro" com sessões testemunhais e de cinema, colóquios e concertos.
O evento é organizado pela Câmara de Grândola, no âmbito do Observatório da Canção de Protesto, e arranca nesta sexta-feira, 16, pelas 18h00, com a abertura da exposição "Cantigas do Fogo e da Guerra" na Biblioteca e Arquivo de Grândola.
À noite, a partir das 21h00, o recinto exterior do Complexo Desportivo José Afonso vai receber o concerto "A História Musical da Ditadura Brasileira", produzido pelo Instituto Memória Musical Brasileira, e um espetáculo musical protagonizado pelo grupo italiano Modena City Ramblers.
No sábado, 17, o evento muda-se para o Cine Granadeiro e arranca, às 10h00, com o encontro "A Canção de Protesto na Ditadura Militar Brasileira e na Era de Bolsonaro", sendo que de tarde será apresentado o documentário "Não Apaguem os Nossos Rastos!-Dominique Grange, Uma Cantora de Protesto", de Pedro Fidalgo.
Para a noite está "reservada" uma sessão de canto livre, com Dominique Grange e Jacques Tardi, Maria del Mar Bonet e Borja Penalba, Marina Rossell, Zeca Medeiros e Filipa Pais.
No domingo, 18, a partir das 11h00, está previsto o colóquio "Música & Conflito", com Mário Vieira de Carvalho, Rui Vieira Nery e Salwa Castelo-Branco e moderação de Nuno Pacheco, na Biblioteca e Arquivo de Grândola.
Os concertos "Kantata do Tecto Incerto", espetáculo comunitário sobre a crise da habitação, a cargo da Casa da Achada, e "The Way to Liberation", de KaterynaÀvdysh, dedicado à interpretação de canções próprias e populares ucranianas, são outras das iniciativas que preenchem o último dia do evento, que tem entrada gratuita em todas as iniciativas, mediante reserva antecipada e sujeita à lotação da sala.