O presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, e os gestores da Start Campus, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, assim como os outros dois arguidos detidos no processo ligado aos negócios do lítio, hidrogénio e centro de dados de Sines vão aguardar julgamento em liberdade, anunciou esta segunda-feira, 13, o Tribunal de Instrução Criminal, em Lisboa.
Segundo a Agência Lusa, tendo por base um comunicado do Tribunal Central de Instrução Criminal, o autarca Nuno Mascarenhas e os administradores Rui Oliveira Neves e Afonso Salema, ambos da empresa Start Campus, ficaram submetidos a Termo de Identidade e Residência (TIR), a medida de coação menos gravosa.
A nota enviada pelo tribunal não menciona a indiciação de qualquer crime ao presidente da Câmara de Sines.
Já a empresa Start Campus, que é igualmente arguida no processo, terá de prestar uma caução no valor de 600 mil euros no prazo de 15 dias.
Quanto as outros dois arguidos detidos, o advogado Diogo Lacerda Machado ficou sujeito a prestar uma caução de 150 mil euros no prazo de 15 dias e a não se ausentar para o estrangeiro, devendo entregar o respetivo passaporte à guarda do tribunal no prazo de 24 horas.
Por sua vez, Vítor Escária, ex-chefe de gabinete do primeiro-ministro, António Costa, ficou sujeito a não se ausentar para o estrangeiro, devendo entregar o respetivo passaporte à guarda do tribunal no prazo de 24 horas.