O dispositivo de combate a incêndios na região do Alentejo Litoral vai mobilizar neste ano, na fase mais crítica, um total de 151 operacionais, apoiados por 33 veículos e um meio aéreo, disponível já a partir do próximo mês de junho.
Citado pela Agência Lusa, o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral, Tiago Bugio, refere que este ano, há um "acréscimo de praticamente 20% de operacionais em relação ao ano transato".
"Temos um dispositivo especial de combate a incêndios rurais mais musculado do que no ano passado, face ao empenhamento do comando sub-regional e dos corpos de bombeiros na formação de mais profissionais", realça.
No nível "Charlie" do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), entre os dias 1 e 30 de junho, estão mobilizadas "10 equipas de combate a incêndios e oito equipas de apoio logístico", num total de 66 operacionais e 18 veículos.
Nesta fase, o dispositivo é reforçado com um "helicóptero ligeiro" que, a partir de sábado, 1 de junho e até 15 de outubro, ficará sediado em Grândola.
Para o período mais crítico de combate aos incêndios, que engloba os meses de julho, agosto e setembro, esta sub-região irá mobilizar "13 equipas de combate a incêndios, com 65 operacionais, e oito equipas de apoio logístico, com 16 operacionais", apoiados por 33 veículos.
A estes juntam-se "as Equipas de Intervenção Permanente e os Sapadores Florestais", o que perfaz um total de 151 operacionais.
Relativamente aos pontos mais críticos e aos quais o dispositivo vai estar mais atento, Tiago Bugio aponta "o concelho de Odemira, a zona de Cercal do Alentejo [no concelho de Santiago do Cacém], a Serra de Grândola e a Mata de Vale Verde [no concelho de Alcácer do Sal]".