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13h02 - quinta, 12/11/2020
Números que fazem diferença
Carlos Pinto
Se há imagens que valem por mil palavras, também há números que que ilustram melhor determinada realidade do que qualquer gráfico ou tabela. Por exemplo, um milhão (neste caso de euros). É, sem dúvida, um número bem redondo e que, quando alcançado, tanto pode significar excelentes notícias como péssimas novidades.
Neste caso concreto, e tal como o "SW" lhe conta neste edição [ver página 4], o número de um milhão de euros é sinónimo de orgulho e muita satisfação: porque este é o valor dos apoios financeiros já concedidos pela Câmara de Odemira a novas projectos empresariais e a empreendedores locais, no âmbito do programa municipal de empreendedorismo e emprego "Odemira Empreende".
Já com alguns anos de execução no terreno, este programa é seguramente (e comprovadamente) essencial ao surgimento de novas empresas e mais postos de trabalho no município.
E se dúvidas houvesse, o número de um milhão de euros em apoios atribuídos dissipa-as por completo, confirmando que a opção tomada aquando da criação deste mecanismo de apoio foi, indiscutivelmente, certeira.
2. Mas há outro número em destaque nesta edição do seu jornal: 1.825. É este o número total de idosos que vivem sozinhos, isolados ou sozinhos e isolados nos cinco concelhos do Alentejo Litoral e que foram recentemente sinalizados pela GNR, no âmbito da operação "Censos Sénior 2020".
Grande parte destas 1.825 pessoas vive em montes afastados dos principais centros urbanos locais, sem qualquer meio de transporte, com poucos recursos financeiros, diversos problemas de saúde e muito susceptível a eventuais situações de criminalidade.
Por tudo isto, este é um número deve fazer-nos reflectir, ainda mais perante o actual quadro pandémico. E levar-nos a exigir outro tipo de resposta por parte das estruturas do Estado perante um problema que tenderá a agudizar-se nos próximos tempos