Como em tudo na vida, há sempre duas formas bem distintas de encararmos o nosso futuro, seja ele pessoal, profissional ou social.
Numa delas, podemos optar por ser mais passivos, aguardar que as coisas aconteçam por si ou em virtude de ações dos outros. Neste caso, poucos riscos se correm, mas raramente somos levados mais além do que avistamos no horizonte. E quando surgem contratempos poucas soluções nos restam…
Em alternativa, podemos optar por fazer o oposto, ou seja, ser ativos, tentar, errar, voltar a tentar e, quem sabe, alcançar "frutos". Esta segunda forma de estar na vida acarreta desafios bem maiores e obriga-nos a conviver "paredes meias" com o insucesso. Mas possibilita-nos igualmente obter ganhos bem mais significativos e enriquecedores (em todos os sentidos da expressão).
Vem isto a propósito do Odemira Empreende – Programa Municipal de Empreendedorismo e Emprego, que a autarquia dinamiza há quase uma década e que tem vindo a deixar resultados concretos no território.
Desde 2015 que este programa já "injetou" cerca de 1,2 milhões de euros em novos negócios no concelho de Odemira, permitindo a criação de mais de centena e meia de postos de trabalho. A alguns até pode parecer pouco, mas num território como o de Odemira é, sem dúvida, uma grande conquista.
Uma das vertentes mais visíveis deste programa acabam por ser os prémios Espírito Empreendedor, entregues no passado domingo, 21, durante mais uma edição da FACECO [ver reportagem na página 8 desta edição]. Um momento que é sempre aguardado com alguma expectativa e que dá a conhecer "ao mundo" novos projetos empresariais e ideias de investimento muito interessantes e capazes de se afirmarem no mercado.
É por tudo isto que está de parabéns a Câmara de Odemira, que tem sabido ser proativa e ir na direção que lhe permite construir um concelho mais rico, mais coeso e onde é cada vez melhor viver, trabalhar e investir.