quinta-feira, 25/09/2025

Democracia vai sair à rua. Haja respeito!

Carlos Pinto
Na terça-feira, 30 de setembro, inicia-se oficialmente a campanha eleitoral para as Autárquicas de 2025, que culminará com as eleições de 12 de outubro, em que serão escolhidos os novos autarcas em todo o país para os próximos quatro anos.
Ao longo dos próximos dias, candidatos e apoiantes andarão na rua, de porta em porta, a apresentar as suas equipas, as suas propostas e os seus argumentos para terem mais um voto. Tudo muito normal, tudo muito natural e tudo muito democrático.
Mas os próximos dias serão também, inevitavelmente, de confrontação, de debate e de troca de ideias. Tudo muito normal, tudo muito natural e tudo muito democrático… se não se passar dos limites da civilidade, da urbanidade e da boa educação, o que demasiadas vezes não acontece.
Infelizmente, as campanhas eleitorais tornaram-se em épocas bastante acintosas, em que pessoas que convivem diariamente (algumas desde crianças) passam a olhar-se de forma diferente apenas porque estão em lados opostos nas “barricadas” políticas.
Esta é uma realidade que se acentuou ainda mais com o fenómeno das redes sociais, que acabaram por se tornar no principal “palco” do debate político, muitos vezes feito de troca de impropérios sob a capa do anonimato, sem olhar a meios para atingir o adversário apenas porque ele tem uma opção política diferente da nossa.
Cumpridos mais de 50 anos de vida em Democracia em Portugal, este não pode ser o caminho a seguir. A afirmação da cultura democrática numa sociedade faz-se pela aceitação do outro, pela sã troca de ideias e pelo respeito pelas opiniões que não nos são favoráveis.
Em política não pode valer tudo. Na política devemos debater e discutir ideias e ideais, propostas e projetos, nunca assentar a discussão em torno de questões pessoais ou de extremismos. É este o voto que deixamos na altura em que mais uma campanha eleitoral está prestes a sair à rua: que haja respeito entre adversários, assim como respeito pelos eleitores e pela Democracia.
Ao longo dos próximos dias, candidatos e apoiantes andarão na rua, de porta em porta, a apresentar as suas equipas, as suas propostas e os seus argumentos para terem mais um voto. Tudo muito normal, tudo muito natural e tudo muito democrático.
Mas os próximos dias serão também, inevitavelmente, de confrontação, de debate e de troca de ideias. Tudo muito normal, tudo muito natural e tudo muito democrático… se não se passar dos limites da civilidade, da urbanidade e da boa educação, o que demasiadas vezes não acontece.
Infelizmente, as campanhas eleitorais tornaram-se em épocas bastante acintosas, em que pessoas que convivem diariamente (algumas desde crianças) passam a olhar-se de forma diferente apenas porque estão em lados opostos nas “barricadas” políticas.
Esta é uma realidade que se acentuou ainda mais com o fenómeno das redes sociais, que acabaram por se tornar no principal “palco” do debate político, muitos vezes feito de troca de impropérios sob a capa do anonimato, sem olhar a meios para atingir o adversário apenas porque ele tem uma opção política diferente da nossa.
Cumpridos mais de 50 anos de vida em Democracia em Portugal, este não pode ser o caminho a seguir. A afirmação da cultura democrática numa sociedade faz-se pela aceitação do outro, pela sã troca de ideias e pelo respeito pelas opiniões que não nos são favoráveis.
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