Um total de 68 alunos do Instituto de Nossa Senhora de Fátima/ Colégio de Nossa Senhora da Graça, em Vila Nova de Milfontes, recebeu computadores portáteis para poder acompanhar as aulas à distância durante o terceiro período, devido às restrições "impostas" pela pandemia de Covid-19 que afecta o país.
Os novos equipamentos informáticos foram entregues aos alunos "com mais necessidades e cujos pais/encarregados de educação não tivessem possibilidades de os comprar", depois da instituição ter promovido uma campanha de angariação de fundos para a sua aquisição, revela ao "SW" o padre Manuel Pato.
De acordo com este responsável, a campanha tinha como objectivo garantir a compra de 65 computadores, o que foi superado em apenas três semanas. "O objectivo foi alcançado com uma resposta solidária e rápida de empresas e pessoas singulares", acrescenta Manuel Pato.
O pároco frisa ainda que esta campanha veio possibilitar "que todos os alunos estejam a frequentar em pleno o ensino de qualidade a que o Colégio de Nossa Senhora da Graça, escola católica, se propõe nos seus objectivos, sobretudo tudo fazendo para que todos os seus alunos possam, em igualdade de oportunidades, se qualificarem para se integrarem na sociedade, como adultos, com uma sólida formação humana integral, tendo como base os valores cristãos católicos".
Para Manuel Pato, estando finalizada a campanha, há "duas realidades são certas". "A primeira é que 68 alunos (adolescentes e jovens), entre um misto de brilho cintilante nos olhos e pulos de surpresa e contagiante alegria, receberam como oferta um computador portátil e Internet móvel 4G gratuita (até ao final do ano lectivo). A segunda, e igualmente importante, todos participam assiduamente e estão bastante empenhados nas aulas à distância e nos trabalhos propostos pelos professores", observa.
O pároco elogia igualmente o trabalho dos professores em geral, e não apenas os do Colégio de Nossa Senhora da Graça, neste momento de pandemia, considerando-os "verdadeiros heróis".
"Muito rapidamente se adaptaram a uma nova forma de ensinar, com novos métodos e plataformas das quais não estavam familiarizados, e com toda a certeza exigindo muito esforço e sacrifício pessoal para que aos adolescentes e jovens não lhes faltasse o que é seu por direito: a educação/ ensino com qualidade e que os qualifique para o dia de amanhã", justifica Manuel Pato.