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13h01 - quinta, 15/10/2020
Estaremos de regresso a Março?
Carlos Pinto
Os últimos dias têm sido marcados pelo crescimento alarmante dos números da Covid-19 em todo o mundo, confirmando o que muitos peritos desde cedo alertaram: haveria uma segunda vaga da pandemia no início do Outono! Em Portugal esta previsão confirmou-se, com a quantidade de casos diários registados na última semana a igualar (e até a superar) aqueles que foram identificados nos meses de Março e Abril, aqueles em que o país foi obrigado ao confinamento.
Posto isto, o Governo decidiu colocar o país em Estado de Calamidade, apertando muito as regras e restrições a que todos estamos impostos. Mas só isto será insuficiente se todos nós, enquanto cidadãos e membros de uma comunidade, não interiorizarmos que a prevenção e a diminuição do número de casos depende em grande medida das nossas acções e opções no dia-a-dia.
É nesse sentido indispensável que todos cumpramos escrupulosamente com as regras de higienização e distanciamento social. Que evitemos os ajuntamentos na via pública. Que utilizemos máscara sempre que nos desloquemos por uma via pública onde haja mais cidadãos em circulação. Acima de tudo, que não facilitemos nem baixemos a guarda, para evitar um crescimento avassalador do número de casos e, sobretudo, do número de doentes internados com Covid-19.
Caso contrário, poderemos estar de regresso àquelas semanas intermináveis de confinamento que vivemos entre Março e Maio E nesse caso, os problemas que se seguirão serão muito mais graves. Porque não haverá nem economia nem Estado social que aguente tamanha crise!
2. António Ceia da Silva foi eleito presidente da CCDR do Alentejo, sucedendo no cargo a Roberto Grilo, seu adversário nas eleições de 13 de Outubro [ver página 10]. Seguem-se cinco anos de mandato e um gigantesco desafio: concretizar todas as ambições (algumas há muito adiadas) do Alentejo. Que seja bem sucedido!