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17h05 - quinta, 14/01/2021
Ano novo ou ano velho?
Carlos Pinto
Tal como escrevemos neste mesmo espaço na nossa última edição, a 24 de Dezembro de 2020, o novo ano de 2021 surgia-nos no horizonte carregado de esperança e optimismo. Um novo ano em que deixaríamos para trás as agruras dos últimos 12 meses, inevitavelmente marcados pelos efeitos sociais, económicos e comunitários de uma pandemia a nível mundial que assolou indiscriminadamente todos os quadrantes da(s) nossa(s) sociedade(s).
Mas agora que já entrámos em 2021 parece que nada mudou bem pelo contrário! Nos últimos dias foram (infelizmente) batidos em Portugal recordes atrás de recordes em número de novos casos diários de infecções por Covid-19, de internamentos ou de mortes. O pico pandémico atingiu tal ponto que vamos todos entrar num novo período de confinamento, previsivelmente por um mês e com consequências que são ainda hoje uma incógnita [as medidas a aplicar pelo Govertno ainda não eram conhecidas à hora em que escrevemos este editorial].
Por isso mesmo, este é um tempo exigente e que obriga à responsabilidade.
À responsabilidade por parte do Estado, que deve garantir as respostas necessárias a todos aqueles que estão infectados ou que viram o seu posto de trabalho ameaçado por um "inimigo invisível". Mas também à responsabilidade de todos nós, enquanto cidadãos que devem cumprir escrupulosamente com o que é pedido em matéria de prevenção e protecção contra a Covid-19, evitando enveredar por caminhos negacionistas que só iludem mesmo quem se deixa iludir.
Agora é altura de estarmos todos unidos (mais uma vez) e esperar que a ciência continue a fazer o seu trabalho. É tempo de termos paciência, perseverança e disciplina. Estamos certos que ficará tudo bem mais cedo do que se espera.
2. A central termoeléctrica da EDP em Sines encerra a sua actividade nesta sexta-feira, 15 de Janeiro. É o ponto final numa história com décadas e que afecta o futuro de cerca de 500 pessoas, entre colaboradores directos e indirectos da empresa eléctrica. A notícia é boa do ponto de vista ambiental, mas também aqui se exige responsabilidade perante os trabalhadores, sobretudo à EDP, tendo em conta o actual momento económico.