07h00 - terça-feira, 30/09/2025
PSD/CDS-PP. “Odemira
PSD/CDS-PP. “Odemira
precisa de estratégia,
inovação e boa gestão”

A candidata da coligação PSD/CDS-PP à Câmara de Odemira, a arquiteta Ana Cortes, assume ao “SW” a ambição de “resgatar Odemira de quase três décadas de imobilismo”.
Porque razão devem os odemirenses elegê-la presidente do Município de Odemira a 12 de outubro?
Porque Odemira precisa de virar a página. Após 27 anos de governação socialista, o concelho perdeu oportunidades e vive hoje com menos ambição do que merece. Há quatro anos o PS, no seu programa eleitoral autárquico, estabeleceu quatro prioridades que prometeu resolver: a habitação, a conclusão da revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), a criação de uma Polícia Municipal e de uma indústria criativa. Mas ao longo deste mandato, nenhuma destas prioridades foi cumprida. A revisão do PDM foi iniciada em 2015, passarem 10 anos e continuamos a aguardar pela sua conclusão… Na habitação, limitou-se a comprar imóveis degradados e devolutos, pagando valores que, somados aos necessários custos de reabilitação, dariam para construir no mínimo, o dobro das casas adquiridas. Atrasou tanto o desenvolvimento dos projetos habitacionais que perdeu financiamento anunciado pelos próprios, que ascenderia a 98 milhões de euros, e o que apresenta como “dezenas de casas entregues” não passou do exercício de realocação para habitação das antigas casas de função existentes, sua propriedade ou propriedade do Estado. A prometida Polícia Municipal, não passou de uma “miragem” e, por conta dessa suposta prioridade, não houve qualquer investimento ou reforço dos serviços de fiscalização municipal… No que se refere à cultura, vergonhosamente continuamos a ser único concelho do Alentejo que não tem um único espaço dedicado. Não há um museu ou um espaço de exposições… Apenas eventos efémeros, pontuados no calendário e com muita subsidiodependência. A isto junta-se uma gestão financeira preocupante: em 2021, o executivo anterior deixou um saldo bancário de sete milhões de euros. Hoje esse saldo está próximo de zero e a Câmara contraiu, entretanto, um novo empréstimo de 15 milhões, atingindo assim já quase 50 % da sua capacidade máxima legal de endividamento. É hora de pôr fim a esta inércia e de eleger uma equipa que saiba planear, executar e gerir com rigor.
Dentro do vosso programa eleitoral, que áreas serão prioritárias?
A habitação é a maior das prioridades. Fruto do expressivo aumento demográfico do concelho, o parque habitacional está totalmente esgotado. Economia e emprego, com a criação de novas zonas industriais e empresariais, apontando no interior do concelho, na valorização dos produtos endógenos e na qualificação formativa profissional. Ambiente, exigindo a conformação das explorações agrícolas com as regras legais, a modernização das ETAR, investindo na recuperação do rio Mira e qualificando zonas balneares. Garantir o reforço dos serviços públicos, criando programas de atratividade para profissionais de saúde e fixação de professores entre outros quadros. Priorizamos também o apoio regular às IPSS do concelho, que se substituem ao Estado e desenvolvem um trabalho imprescindível junto dos mais vulneráveis Estas são áreas que o PS falhou sistematicamente em concretizar.
Que investimentos/projetos preconiza para o próximo mandato?
Habitação nova e acessível, através da criação e alineação de lotes acessíveis para autoconstrução, construção/reabilitação fogos para arrendamento acessível, criação de parcerias público-privadas, apoio técnico a cooperativas habitacionais e incentivos à reabilitação. Ainda a conclusão imediata da revisão do PDM, bloqueada há anos e revisão do regulamento municipal de forma a agilizar obras de menor relevância urbanística. Turismo e economia local, lançando a marca “Odemira Destino Sustentável” para consolidar a forte dinâmica já criada pelos privados, potenciando a Rota Vicentina e os empreendimentos de turismo rural de excelência. Cultura, criando finalmente espaços permanentes de exposição e núcleos museológicos – algo que o PS nunca fez. Educação e saúde, requalificando a Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves e reforçando os cuidados primários de saúde, com forte aposta na medicina preventiva e medicina ao domicílio. São projetos concretos, calendarizados e financeiramente sustentáveis, ao contrário das promessas adiadas do PS.
O que é que o concelho de Odemira precisa urgentemente?
Estratégia, inovação e boa gestão. Precisamos de habitação acessível, de um município que invista com rigor no desenvolvimento do concelho e de uma visão clara para setores de futuro. Serviços públicos redimensionados em função da nova realidade demográfica. Boas acessibilidades rodoviárias. Políticas rigorosas de imigração e controlo de exploração humana associadas a subcontratações de mão de obra, sobretudo no setor agrícola. Que sejam investidos do concelho parte dos milhões de receita fiscal aqui gerada.
O que será um bom resultado para o PSD/CDS-PP em Odemira a 12 de outubro?
Um resultado que nos permita governar com maioria e responsabilidade, para travar a má gestão financeira e executar um programa que devolva ambição ao concelho. O objetivo é claro: assumir a presidência da Câmara, resgatar Odemira de quase três décadas de imobilismo e colocar as contas municipais novamente em terreno sólido, com uma estratégia clara de desenvolvimento sustentável, nas suas três vertentes: económica, social e ambiental. Porque Odemira merece mais!
Porque razão devem os odemirenses elegê-la presidente do Município de Odemira a 12 de outubro?
Porque Odemira precisa de virar a página. Após 27 anos de governação socialista, o concelho perdeu oportunidades e vive hoje com menos ambição do que merece. Há quatro anos o PS, no seu programa eleitoral autárquico, estabeleceu quatro prioridades que prometeu resolver: a habitação, a conclusão da revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), a criação de uma Polícia Municipal e de uma indústria criativa. Mas ao longo deste mandato, nenhuma destas prioridades foi cumprida. A revisão do PDM foi iniciada em 2015, passarem 10 anos e continuamos a aguardar pela sua conclusão… Na habitação, limitou-se a comprar imóveis degradados e devolutos, pagando valores que, somados aos necessários custos de reabilitação, dariam para construir no mínimo, o dobro das casas adquiridas. Atrasou tanto o desenvolvimento dos projetos habitacionais que perdeu financiamento anunciado pelos próprios, que ascenderia a 98 milhões de euros, e o que apresenta como “dezenas de casas entregues” não passou do exercício de realocação para habitação das antigas casas de função existentes, sua propriedade ou propriedade do Estado. A prometida Polícia Municipal, não passou de uma “miragem” e, por conta dessa suposta prioridade, não houve qualquer investimento ou reforço dos serviços de fiscalização municipal… No que se refere à cultura, vergonhosamente continuamos a ser único concelho do Alentejo que não tem um único espaço dedicado. Não há um museu ou um espaço de exposições… Apenas eventos efémeros, pontuados no calendário e com muita subsidiodependência. A isto junta-se uma gestão financeira preocupante: em 2021, o executivo anterior deixou um saldo bancário de sete milhões de euros. Hoje esse saldo está próximo de zero e a Câmara contraiu, entretanto, um novo empréstimo de 15 milhões, atingindo assim já quase 50 % da sua capacidade máxima legal de endividamento. É hora de pôr fim a esta inércia e de eleger uma equipa que saiba planear, executar e gerir com rigor.
Dentro do vosso programa eleitoral, que áreas serão prioritárias?
A habitação é a maior das prioridades. Fruto do expressivo aumento demográfico do concelho, o parque habitacional está totalmente esgotado. Economia e emprego, com a criação de novas zonas industriais e empresariais, apontando no interior do concelho, na valorização dos produtos endógenos e na qualificação formativa profissional. Ambiente, exigindo a conformação das explorações agrícolas com as regras legais, a modernização das ETAR, investindo na recuperação do rio Mira e qualificando zonas balneares. Garantir o reforço dos serviços públicos, criando programas de atratividade para profissionais de saúde e fixação de professores entre outros quadros. Priorizamos também o apoio regular às IPSS do concelho, que se substituem ao Estado e desenvolvem um trabalho imprescindível junto dos mais vulneráveis Estas são áreas que o PS falhou sistematicamente em concretizar.
Que investimentos/projetos preconiza para o próximo mandato?
Habitação nova e acessível, através da criação e alineação de lotes acessíveis para autoconstrução, construção/reabilitação fogos para arrendamento acessível, criação de parcerias público-privadas, apoio técnico a cooperativas habitacionais e incentivos à reabilitação. Ainda a conclusão imediata da revisão do PDM, bloqueada há anos e revisão do regulamento municipal de forma a agilizar obras de menor relevância urbanística. Turismo e economia local, lançando a marca “Odemira Destino Sustentável” para consolidar a forte dinâmica já criada pelos privados, potenciando a Rota Vicentina e os empreendimentos de turismo rural de excelência. Cultura, criando finalmente espaços permanentes de exposição e núcleos museológicos – algo que o PS nunca fez. Educação e saúde, requalificando a Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves e reforçando os cuidados primários de saúde, com forte aposta na medicina preventiva e medicina ao domicílio. São projetos concretos, calendarizados e financeiramente sustentáveis, ao contrário das promessas adiadas do PS.
O que é que o concelho de Odemira precisa urgentemente?
Estratégia, inovação e boa gestão. Precisamos de habitação acessível, de um município que invista com rigor no desenvolvimento do concelho e de uma visão clara para setores de futuro. Serviços públicos redimensionados em função da nova realidade demográfica. Boas acessibilidades rodoviárias. Políticas rigorosas de imigração e controlo de exploração humana associadas a subcontratações de mão de obra, sobretudo no setor agrícola. Que sejam investidos do concelho parte dos milhões de receita fiscal aqui gerada.
O que será um bom resultado para o PSD/CDS-PP em Odemira a 12 de outubro?
Um resultado que nos permita governar com maioria e responsabilidade, para travar a má gestão financeira e executar um programa que devolva ambição ao concelho. O objetivo é claro: assumir a presidência da Câmara, resgatar Odemira de quase três décadas de imobilismo e colocar as contas municipais novamente em terreno sólido, com uma estratégia clara de desenvolvimento sustentável, nas suas três vertentes: económica, social e ambiental. Porque Odemira merece mais!
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