quinta-feira, 07/08/2025

Dever(es) de um Estado a sério!

Carlos Pinto
“Montra” maior do que se faz e produz de bom no concelho de Odemira, a FACECO voltou a ser “palco” para os principais responsáveis políticos na região apresentarem algumas das suas (justas) reivindicações para um território que também faz parte do país e que é gerador de muita riqueza para o PIB nacional.
Na inauguração da feira, o presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro, aludiu à necessidade que o concelho tem “de compromisso da parte do Governo em algumas áreas”, desde a habitação à educação, passando pela segurança, pelas acessibilidades e pelos serviços públicos. “Não podemos ter a Conservatória do Registo Predial, Automóvel, Comercial e Civil fechada”, desabafou mesmo o edil odemirense.
Já não é a primeira vez que escrevemos sobre o assunto e provavelmente não será a última, Porque pouco ou nada mudou desde então e Odemira – assim como outros territórios da região e do país – continuam despojados de muitas respostas efetivas por parte de quem tem essa responsabilidade: o Estado.
Não é admissível se demore meses e meses a emitir um parecer ou uma licença. É injustificável que se perpetuem situações de escassez de recursos humanos e técnicos. É incompreensível que não haja “luz verde” para obras e investimentos adiados anos e anos sem fim. É imoral que populações que vivem longe dos grandes centros se vejam ainda mais “distantes” dos mesmos por estradas sem condições ou ausência de serviços abertos.
O Estado, que somos todos nós, não é nem pode ser isto. O Estado, que somos todos nós, tem de olhar para o país como um todo e dar resposta às suas necessidades reais. O Estado, que somos todos nós, não se pode demitir das suas funções e deixar constantemente os “outros” – municípios, associações, empresas, … – a enfrentar sozinhos problemas e desafios que não são exclusivamente deles.
Tudo isto talvez ajude a explicar as razões do crescente extremismo e azedume a que vimos assistindo na nossa sociedade, “hiperbolizados” pelas redes sociais. Mas esta não tem de ser uma fatalidade ou sequer uma inevitabilidade. Basta apenas que o Estado, que somos todos nós, assuma de uma vez por todas os seus deveres e tenha “vistas largas”, olhando para além da “cintura” de Lisboa.
Na inauguração da feira, o presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro, aludiu à necessidade que o concelho tem “de compromisso da parte do Governo em algumas áreas”, desde a habitação à educação, passando pela segurança, pelas acessibilidades e pelos serviços públicos. “Não podemos ter a Conservatória do Registo Predial, Automóvel, Comercial e Civil fechada”, desabafou mesmo o edil odemirense.
Já não é a primeira vez que escrevemos sobre o assunto e provavelmente não será a última, Porque pouco ou nada mudou desde então e Odemira – assim como outros territórios da região e do país – continuam despojados de muitas respostas efetivas por parte de quem tem essa responsabilidade: o Estado.
Não é admissível se demore meses e meses a emitir um parecer ou uma licença. É injustificável que se perpetuem situações de escassez de recursos humanos e técnicos. É incompreensível que não haja “luz verde” para obras e investimentos adiados anos e anos sem fim. É imoral que populações que vivem longe dos grandes centros se vejam ainda mais “distantes” dos mesmos por estradas sem condições ou ausência de serviços abertos.
O Estado, que somos todos nós, não é nem pode ser isto. O Estado, que somos todos nós, tem de olhar para o país como um todo e dar resposta às suas necessidades reais. O Estado, que somos todos nós, não se pode demitir das suas funções e deixar constantemente os “outros” – municípios, associações, empresas, … – a enfrentar sozinhos problemas e desafios que não são exclusivamente deles.
Tudo isto talvez ajude a explicar as razões do crescente extremismo e azedume a que vimos assistindo na nossa sociedade, “hiperbolizados” pelas redes sociais. Mas esta não tem de ser uma fatalidade ou sequer uma inevitabilidade. Basta apenas que o Estado, que somos todos nós, assuma de uma vez por todas os seus deveres e tenha “vistas largas”, olhando para além da “cintura” de Lisboa.
COMENTÁRIOS
Não há comentários para este artigo
07h00 - sexta, 14/11/2025
Seminário de
A história política do Alentejo e o processo da reforma agrária são o mote da 25ª edição do Doc’s Kingdom – Seminário Internacional de Cinema Documental, que arranca nesta sexta-feira, 14, e que se realiza pela terceira vez em Odemira.
Seminário de
cinema documental
arranca em Odemira
A história política do Alentejo e o processo da reforma agrária são o mote da 25ª edição do Doc’s Kingdom – Seminário Internacional de Cinema Documental, que arranca nesta sexta-feira, 14, e que se realiza pela terceira vez em Odemira.
07h00 - sexta, 14/11/2025
Ações de voluntariado em
Entre novembro e dezembro a Mossy Earth convida todos os interessados em conservação da natureza e restauro de ecossistemas, a colaborar em dois dos projetos que estão a ser desenvolvidos no âmbito do projeto de grande escala “Mira Selvagem” (ou “Wilder Mira”), uma iniciativa que visa recuperar áreas degradadas e preservar a biodiversidade na bacia do Rio Mira.
Ações de voluntariado em
restauro ecológico em Odemira
Entre novembro e dezembro a Mossy Earth convida todos os interessados em conservação da natureza e restauro de ecossistemas, a colaborar em dois dos projetos que estão a ser desenvolvidos no âmbito do projeto de grande escala “Mira Selvagem” (ou “Wilder Mira”), uma iniciativa que visa recuperar áreas degradadas e preservar a biodiversidade na bacia do Rio Mira.
07h00 - sexta, 14/11/2025
São Luís recebe Feira
A cooperativa Regenerativa, de São Luís (Odemira), promove neste sábado, 15 de novembro, a Feira do Empreendedorismo Regenerativo, para dar a conhecer projetos e negócios de empreendedorismo regenerativo.
São Luís recebe Feira
de Empreendedorismo
Regenerativo
A cooperativa Regenerativa, de São Luís (Odemira), promove neste sábado, 15 de novembro, a Feira do Empreendedorismo Regenerativo, para dar a conhecer projetos e negócios de empreendedorismo regenerativo.
07h00 - sexta, 14/11/2025
Autarca de
A autarca de Alcácer do Sal, a socialista Clarisse Campos, é a nova presidente do conselho intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), sucedendo no cargo ao seu antecessor no município, o comunista Vítor Proença.
Autarca de
Alcácer do Sal
lidera a CIMAL
A autarca de Alcácer do Sal, a socialista Clarisse Campos, é a nova presidente do conselho intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), sucedendo no cargo ao seu antecessor no município, o comunista Vítor Proença.
07h00 - quarta, 12/11/2025
Nova presidente da AM Odemira
A socialista Rita Balbino Costa é a nova presidente da Assembleia Municipal de Odemira, sucedendo no cargo a Ana Aleixo.
Nova presidente da AM Odemira
quer “aproximar os cidadãos da política”
A socialista Rita Balbino Costa é a nova presidente da Assembleia Municipal de Odemira, sucedendo no cargo a Ana Aleixo.
MAIS VISTAS




