07h00 - quarta-feira, 17/03/2021
Sudoeste Alentejano:
Sudoeste Alentejano:
Frutos vermelhos são
“campeões” das exportações

As exportações de pequenos frutos vermelhos cresceram 5,5% em valor em 2020 por comparação com o ano anterior, com as vendas do sector ao estrangeiro a ascenderem a 247 milhões de euros, mais 13 milhões que em 2019.
Os dados são avançados ao “SW” pela Lusomorango, a maior organização de produtores nacional de frutas e legumes, em volume de negócios, com sede em São Teotónio (concelho de Odemira) e que se dedica à produção e comercialização de pequenos frutos, sobretudo a partir da região do Sudoeste Alentejano.
De acordo com empresa, as vendas ao exterior desta fileira atingiram 247 milhões de euros no ano passado, “o que denota a resiliência do sector num período económico muito conturbado e marcado pelas consequências do combate à pandemia Covid-19”.
“Num ano em que as exportações nacionais caíram acima de 10%, a fileira agro-alimentar, no geral, e o sector dos pequenos frutos, em particular, assumem-se como a excepção neste panorama de profunda retracção”, acrescenta a Lusomorango, considerando que os pequenos frutos vermelhos (morangos, framboesas, amoras e mirtilos)“mantêm-se, assim, como os campeões das exportações agrícolas nacionais”, tendo triplicado as suas vendas no exterior “desde 2015”.
Mais de metade das exportações destes frutos em 2020 destinaram-se aos mercados holandês (32%), que representou 80 milhões de euros, e alemão (20%), que pesou 49 milhões de euros. Seguiram-se Espanha (17%), que comprou 43 milhões de euros de pequenos frutos a Portugal. Reino Unido, França, Bélgica e Suécia são outros mercados importantes para a fileira nacional.
A Lusomorango frisa que além do crescimento em valor, “as exportações de pequenos frutos também registaram um recorde em termos de quantidade vendida ao exterior” em 2020, num total de 39,3 mil toneladas, “mais dois por cento do que no ano anterior”.
As vendas de mirtilos e amoras aumentaram 45% e 32%, respectivamente, enquanto as framboesas mantiveram o registo de 2019 e os morangos registaram um recuo de 25% face ao ano anterior.
Na opinião do presidente da administração da Lusomorango, que conta com 41 associados e regista um volume de negócios superior a 65 milhões de euros, exportando mais de 95% da sua produção, os pequenos frutos voltaram “a mostrar uma resiliência muito forte em contextos de crise” em 2020.
Algo que acontece depois de na anterior crise económica já ter “demonstrado a sua importância enquanto pilar do sector agrícola nacional”, onde “foi um dos grandes responsáveis pelo crescimento das exportações nacionais e, nesse sentido, o motor da recuperação económica”, observa Luís Pinheiro.
O gestor não esquece, ainda assim, a importância que a extensão do mecanismo europeu de retirada de produto do mercado ao sector dos pequenos frutos, que, no período do primeiro confinamento, permitiu fazer face às dificuldades de escoamento da produção e da quebra generalizada de vendas.
“Esse instrumento europeu foi importante para manter a capacidade produtiva do sector, permitindo-lhe encarar o segundo semestre do ano com alguma estabilidade. Igualmente relevante foi o esforço feito, a nível europeu, para manter as fronteiras abertas e a agilidade dos processos de expedição de mercadorias para o exterior, mesmo quando os nossos principais mercados voltaram a confinar”, conclui.
Os dados são avançados ao “SW” pela Lusomorango, a maior organização de produtores nacional de frutas e legumes, em volume de negócios, com sede em São Teotónio (concelho de Odemira) e que se dedica à produção e comercialização de pequenos frutos, sobretudo a partir da região do Sudoeste Alentejano.
De acordo com empresa, as vendas ao exterior desta fileira atingiram 247 milhões de euros no ano passado, “o que denota a resiliência do sector num período económico muito conturbado e marcado pelas consequências do combate à pandemia Covid-19”.
“Num ano em que as exportações nacionais caíram acima de 10%, a fileira agro-alimentar, no geral, e o sector dos pequenos frutos, em particular, assumem-se como a excepção neste panorama de profunda retracção”, acrescenta a Lusomorango, considerando que os pequenos frutos vermelhos (morangos, framboesas, amoras e mirtilos)“mantêm-se, assim, como os campeões das exportações agrícolas nacionais”, tendo triplicado as suas vendas no exterior “desde 2015”.
Mais de metade das exportações destes frutos em 2020 destinaram-se aos mercados holandês (32%), que representou 80 milhões de euros, e alemão (20%), que pesou 49 milhões de euros. Seguiram-se Espanha (17%), que comprou 43 milhões de euros de pequenos frutos a Portugal. Reino Unido, França, Bélgica e Suécia são outros mercados importantes para a fileira nacional.
A Lusomorango frisa que além do crescimento em valor, “as exportações de pequenos frutos também registaram um recorde em termos de quantidade vendida ao exterior” em 2020, num total de 39,3 mil toneladas, “mais dois por cento do que no ano anterior”.
As vendas de mirtilos e amoras aumentaram 45% e 32%, respectivamente, enquanto as framboesas mantiveram o registo de 2019 e os morangos registaram um recuo de 25% face ao ano anterior.
Na opinião do presidente da administração da Lusomorango, que conta com 41 associados e regista um volume de negócios superior a 65 milhões de euros, exportando mais de 95% da sua produção, os pequenos frutos voltaram “a mostrar uma resiliência muito forte em contextos de crise” em 2020.
Algo que acontece depois de na anterior crise económica já ter “demonstrado a sua importância enquanto pilar do sector agrícola nacional”, onde “foi um dos grandes responsáveis pelo crescimento das exportações nacionais e, nesse sentido, o motor da recuperação económica”, observa Luís Pinheiro.
O gestor não esquece, ainda assim, a importância que a extensão do mecanismo europeu de retirada de produto do mercado ao sector dos pequenos frutos, que, no período do primeiro confinamento, permitiu fazer face às dificuldades de escoamento da produção e da quebra generalizada de vendas.
“Esse instrumento europeu foi importante para manter a capacidade produtiva do sector, permitindo-lhe encarar o segundo semestre do ano com alguma estabilidade. Igualmente relevante foi o esforço feito, a nível europeu, para manter as fronteiras abertas e a agilidade dos processos de expedição de mercadorias para o exterior, mesmo quando os nossos principais mercados voltaram a confinar”, conclui.
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