Novo CLDS 5G
dinamizado no concelho
de Santiago do Cacém

A Câmara de Santiago do Cacém já tem a decorrer o novo Contrato Local de Desenvolvimento Social de 5ª Geração (CLDS 5G), que tem como meta “promover a inclusão social e o bem-estar sénior e dos agregados familiares em situação de vulnerabilidade”.
O projeto conta com a parceria da Associação de Desenvolvimento do Litoral Alentejano (ADL) e é cofinanciado pelos programas Pessoas 2030 e Portugal 2030.
Segundo a autarquia, o projeto abrange dois eixos de intervenção, nomeadamente a promoção da autonomia, envelhecimento ativo e longevidade e o desenvolvimento social, capacitação comunitária e intervenção em contextos de emergência social e de cenários de exceção, num universo de 1.200 destinatários.
Nesse âmbito, no primeiro eixo, uma das sete ações previstas é o “Gestor 60+”, para “acompanhar pessoas idosas através de um gestor técnico, para articular serviços de saúde e apoio social, responder a necessidades específicas dos seniores, integrar quem está mais isolado e promover o voluntariado sénior”.
Já a ação “Fórum Inov Sénior” irá “gerar práticas inovadoras na criação de soluções que respondam às necessidades e expetativas das pessoas idosas em situação de dependência, ou pessoas com deficiência”.
O novo CLDS 5G de Santiago do Cacém irá também promover atividades físicas, culturais e de lazer, através dos projetos “Santiago.com.amor” e “Olimpíadas Sénior”, enquanto através da “Oficina da Memória Intergeracional” serão criadas “dinâmicas que envolvam seniores e jovens na recolha de memória oral, improvisação teatral e criação de peças cénicas”.
Por sua vez, “promover campanhas de sensibilização, a cultura da não violência, os direitos humanos, a igualdade e a não discriminação” são as ações inscritas no projeto “Sem Violências – Prevenir o Idadismo”, ao passo que os “Ateliês Seniores”, de caráter itinerante, “propõem artes manuais, dança, gastronomia, estimulação cognitiva e sessões de literacia digital, entre outras temáticas para combater o isolamento e reforçar competências psicomotoras e sociais”.
No outro eixo, vai ser criada a “Rede Familiar”, para “identificar, avaliar e encaminhar famílias em situação de vulnerabilidade económica ou social, garantindo-lhes acesso a serviços essenciais (saúde, alimentação, habitação, apoio social)”.
A integração de crianças e jovens vulneráveis em atividades desportivas, recreativas, culturais e programas de férias, a organização de jantares multiculturais para famílias e sessões de informação e sensibilização sobre direitos, deveres e apoios sociais são outras das ações previstas neste eixo.
A par disso, será criado o balcão itinerante de atendimentos “Comunidade Inclusiva”, enquanto no âmbito da ação “Capacitação Familiar” serão promovidas “sessões lúdico-pedagógicas e de sensibilização para melhorar a coesão e as competências familiares em áreas como a saúde, o emprego, a literacia financeira e a igualdade de oportunidades”.