quinta-feira, 23/10/2025

O poder local de quem está próximo

Humberto Martins
A elevada afluência às urnas nas recentes eleições autárquicas é um tónico estimulante em relação à importância e vitalidade democrática. Mesmo num contexto de aparente crescimento da desconfiança no espaço público, e até na democracia, foi evidente que a política local mobiliza e interessa os cidadãos em relação às consequências no seu futuro próximo.
Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia são as organizações políticas mais próximas de todos e onde diariamente o impacto da sua intervenção, ou omissão, se sente diretamente na qualidade de vida. Cada decisão tem efeito imediato: um passeio reparado, um centro de saúde novo, uma escola equipada ou uma ação cultural que aproxima gerações.
É nesta dimensão de impacto que 16 farmacêuticos, ou diplomados em Ciências Farmacêuticas, foram eleitos para cargos autárquicos em todo o país, para liderar Câmaras ou Juntas, bem como para Vereadores. Complementarmente às propostas, partidos e ideologias sufragadas, estou certo de que haverá também a influência da dedicação e da confiança dos outros. Desde os bancos da Faculdade terá ficado a missão de servir os outros e a consciência plena de que em cada decisão se ponderam benefícios e custos que, tal como em qualquer medicamento, exigem cuidado, decisão e explicação. Estará também envolvida a dimensão de ética, em que a responsabilidade individual passa por assumir deveres em nome do bem comum, advindo com a responsabilidade.
A proximidade do farmacêutico com os portugueses assenta na sua condição de profissional de saúde que, em muitos casos, é o mais próximo dos cidadãos. Nesta circunstância, é natural que compreenda bem as necessidades e anseios daqueles que serve e, deste modo, consiga reconhecer soluções e propostas. Claro que ser farmacêutico não qualifica para ser autarca, nem confere nenhum privilégio eleitoral. Contudo, cada um destes recém-eleitos deverá transportar consigo alguma marca farmacêutica.
A sul do país, há um destaque para a eleição de Ricardo Calé como Presidente da Câmara Municipal de Olhão. Como Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do Algarve e com um forte percurso de intervenção estudantil e cívica, exemplifica um caminho de intervenção na sociedade que vai para além da formação académica em saúde.
De todos os autarcas recém-eleitos, farmacêutico ou não, espera-se um mandato que cumpra com as elevadas expectativas e participação democráticas. A sul do país, em particular, todos eles podem contar também com a profissão e com a Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas para uma colaboração disponível e empenhada na melhoria da qualidade de vida de cada freguês ou munícipe.
Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia são as organizações políticas mais próximas de todos e onde diariamente o impacto da sua intervenção, ou omissão, se sente diretamente na qualidade de vida. Cada decisão tem efeito imediato: um passeio reparado, um centro de saúde novo, uma escola equipada ou uma ação cultural que aproxima gerações.
É nesta dimensão de impacto que 16 farmacêuticos, ou diplomados em Ciências Farmacêuticas, foram eleitos para cargos autárquicos em todo o país, para liderar Câmaras ou Juntas, bem como para Vereadores. Complementarmente às propostas, partidos e ideologias sufragadas, estou certo de que haverá também a influência da dedicação e da confiança dos outros. Desde os bancos da Faculdade terá ficado a missão de servir os outros e a consciência plena de que em cada decisão se ponderam benefícios e custos que, tal como em qualquer medicamento, exigem cuidado, decisão e explicação. Estará também envolvida a dimensão de ética, em que a responsabilidade individual passa por assumir deveres em nome do bem comum, advindo com a responsabilidade.
A proximidade do farmacêutico com os portugueses assenta na sua condição de profissional de saúde que, em muitos casos, é o mais próximo dos cidadãos. Nesta circunstância, é natural que compreenda bem as necessidades e anseios daqueles que serve e, deste modo, consiga reconhecer soluções e propostas. Claro que ser farmacêutico não qualifica para ser autarca, nem confere nenhum privilégio eleitoral. Contudo, cada um destes recém-eleitos deverá transportar consigo alguma marca farmacêutica.
A sul do país, há um destaque para a eleição de Ricardo Calé como Presidente da Câmara Municipal de Olhão. Como Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do Algarve e com um forte percurso de intervenção estudantil e cívica, exemplifica um caminho de intervenção na sociedade que vai para além da formação académica em saúde.
De todos os autarcas recém-eleitos, farmacêutico ou não, espera-se um mandato que cumpra com as elevadas expectativas e participação democráticas. A sul do país, em particular, todos eles podem contar também com a profissão e com a Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas para uma colaboração disponível e empenhada na melhoria da qualidade de vida de cada freguês ou munícipe.
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